Terapias baseadas em células como tratamento para tumores embrionários

Escrito por Aruã Prudenciatti

Biotecnólogo e Engenheiro de Bioprocessos pela Universidade Estadual Paulista e Ph.D. candidato em Biotecnologia Médica (P&D) pelo Hospital do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina, pesquisou na Faculdade de Farmácia da ULM EUA, onde trabalhou na descoberta e validação de eficácia pré-clínica de novos medicamentos e moléculas. Cofundador e CEO da CROP, empresa que fornece estudos pré-clínicos de segurança e eficácia para cosméticos, produtos farmacêuticos e terapêuticas avançadas.

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dezembro 20, 2022

Sabe-se que os tumores embrionários costumam ser resistentes aos tratamentos convencionais, como os coquetéis quimioterápicos, e apresentam mau prognóstico. Além da consequente toxicidade a longo prazo, como resultado do tratamento com altas doses.

A novidade é que a nanomedicina e a terapia celular têm mostrado resultados para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida de crianças com diagnóstico de neuroblastoma (NB) e meduloblastoma (MB), os tumores mais comuns e agressivos na infância.

Um artigo publicado em 2022 por pesquisadores da Espanha, França e Suíça trouxe atualizações sobre os avanços no tratamento de tumores embrionários por meio de nanotecnologia e terapias celulares, discutindo os pontos-chave por trás dos estudos pré-clínicos e ensaios clínicos desses avanços.

De acordo com os dados recolhidos, a nanomedicina e as terapias celulares têm-se revelado boas alternativas para proporcionar uma forma mais segura de transportar medicamentos anticancerígenos especificamente para o tecido tumoral. Entre eles, os nanomedicamentos não direcionados e responsivos a estímulos parecem ter as perspectivas mais brilhantes para MB e NB. 

Acesse o artigo completo: https://doi.org/10.1016/j.jconrel.2022.06.010 

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