Aplicação de pele humana reconstruída in vitro em testes cosméticos

Escrito por Aruã Prudenciatti

Biotecnólogo e Engenheiro de Bioprocessos pela Universidade Estadual Paulista e Ph.D. candidato em Biotecnologia Médica (P&D) pelo Hospital do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina, pesquisou na Faculdade de Farmácia da ULM EUA, onde trabalhou na descoberta e validação de eficácia pré-clínica de novos medicamentos e moléculas. Cofundador e CEO da CROP, empresa que fornece estudos pré-clínicos de segurança e eficácia para cosméticos, produtos farmacêuticos e terapêuticas avançadas.

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dezembro 13, 2022

Atualmente, não é mais possível utilizar testes em animais para ingredientes e produtos cosméticos, nos estados membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e, recentemente, no Brasil. 

Com atenção à produção de produtos livres de crueldade, os testes in vitro são amplamente utilizados para determinar a segurança e eficácia dos ingredientes cosméticos. Um modelo moderno e eficaz para testar ingredientes cosméticos in vitro é o uso de pele 3D.

Sabe-se que modelos de pele 3D com características humanas naturais podem ser usados ​​para analisar ingredientes e formulações cosméticas, até mesmo como irritação cutânea por produtos cosméticos, mas a irritação cutânea é menos estudada do que ingredientes em modelos de pele 3D. 

Pesquisadores da China, com assistência técnica do Centro de Pesquisa e Inovação da L’Oréal (Xangai, China), exploraram o uso de modelos de pele 3D para detectar irritação da pele com produtos cosméticos residentes e de limpeza, usando coloração HE para observar a estrutura de modelos de pele reconstruídos; Ensaio MTT para analisar a atividade tecidual e ensaio ELISA para detectar a expressão relativa da liberação de IL-1α para avaliar a irritação da pele com produtos cosméticos. 

Neste artigo, a avaliação da irritação cutânea em modelos 3D de pele tem atividade tecidual inferior a 50% e apresentou expressão relativa de IL-1α 3 vezes maior que a linha de base. 

Veja o artigo completo: https://doi.org/10.1111/jocd.13789 

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