Crop Biolabs arrecada um milhão para estudos pré-clínicos de hipercolesterolemia

Escrito por Aruã Prudenciatti

Biotecnólogo e Engenheiro de Bioprocessos pela Universidade Estadual Paulista e Ph.D. candidato em Biotecnologia Médica (P&D) pelo Hospital do Estado de São Paulo, Faculdade de Medicina, pesquisou na Faculdade de Farmácia da ULM EUA, onde trabalhou na descoberta e validação de eficácia pré-clínica de novos medicamentos e moléculas. Cofundador e CEO da CROP, empresa que fornece estudos pré-clínicos de segurança e eficácia para cosméticos, produtos farmacêuticos e terapêuticas avançadas.

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outubro 21, 2022

Cientistas pretendem validar um impacto inovador na hipercolesterolemia

Pesquisadores do laboratório de testes pré-clínicos de segurança e eficácia, Crop Biolabs, desenvolveram uma plataforma para expressar peptídeos terapêuticos para doenças crônicas, que arrecadou R$ 1 milhão em 2022. 

Através desta plataforma, os investigadores já obtiveram um possível novo peptídeo líder para o tratamento da hipercolesterolemia oral, que inibe a pró-proteína convertase subtilisina/Kexin tipo 9 (PCSK9). A PCSK9 é uma molécula envolvida na degradação dos receptores de colesterol no fígado, responsável pela captura das lipoproteínas de baixa densidade (LDL), conhecidas como “colesterol ruim”, da corrente sanguínea.

Como projeto apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), a Crop Biolabs recebeu R$ 1.000.000,00 para a validação in vivo da eficácia do peptídeo. Para isso, a empresa firmou parceria com a Universidade Estadual Paulista e a Unidade de Pesquisa Experimental (UNIPEX) do Brasil.

O desenvolvimento do peptídeo começou com modelos computacionais até o desenvolvimento da versão final. A estrutura molecular foi desenhada com base em outras moléculas já presentes no corpo humano. A partir daí, foram adicionadas modificações para otimizar a eficácia, a interação alvo e a bioabsorção oral. Lucas Ribeiro, CSO da Crop Biolabs, “nosso objetivo é torná-la uma molécula eficaz e administrada por via oral”.

Segundo estudos de mercado, os medicamentos para baixar o colesterol crescem 3% ao ano e devem atingir o valor de US$ 37,7 bilhões em 2027. Os principais medicamentos que existem hoje para esse fim são as estatinas e os anticorpos monoclonais. Várias empresas farmacêuticas procuram desenvolver um inibidor eficaz contra PCSK9, facto destacado por publicações recentes.

“Como uma organização cuja missão é levar a ciência às pessoas, esta é uma grande oportunidade para validarmos este peptídeo administrado por via oral em relação ao seu alvo molecular”, disse Aruã Prudenciatti, cofundador e CEO da Crop Biolabs.

Os estudos in vivo estão previstos para começar no início de 2023 e a equipe espera obter os resultados ainda neste mesmo ano. A partir disso, outras validações serão realizadas para alcançar uma prova de conceito robusta.

Cientistas pretendem validar um impacto inovador na hipercolesterolemia

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